terça-feira, 16 de maio de 2017

Escolas de Negócios brasileiras entre as melhores do mundo

Valor Econômico -  Empresas - 16/05/2017 -B8

Três brasileiras estão no ranking do 'FT' 

Por Letícia Arcoverde 

Três escolas de negócios brasileiras estão entre as melhores do mundo na oferta de cursos de educação executiva para profissionais e empresas, segundo ranking do jornal britânico "Financial Times". A Fundação Dom Cabral (FDC) foi a instituição do país mais bem colocada, chegando à 12ª posição no ranking que combina os resultados entre programas abertos e customizados, um avanço de cinco lugares na comparação com o ano passado. No ranking de programas feitos sob medida para empresas, a instituição subiu da 28ª para a 16ª posição, enquanto na lista de programas abertos, ela caiu da 10ª para a 15ª posição. Segundo Paula Simões, gerente­coordenadora da FDC, a escola obteve resultados significativos nos atributos de "objetivos alcançados", que mede a satisfação dos profissionais alunos e das empresas que fazem uso dos programas customizados, e no quesito que avalia a capacidade do corpo de professores de apresentar um programa de ensino coerente. "Quanto mais integrado, maior o impacto e mais faz sentido para quem está fazendo o programa", diz. Os programas abertos, que em 2016 receberam mais de 1,4 mil alunos, hoje são oferecidos nas cidades onde a FDC tem campi ­ em Nova Lima (MG), Rio de Janeiro e São Paulo ­ e por meio de associados em outros Estados. Todos os anos, o "Financial Times" divulga dois rankings, um com as 75 melhores escolas para programas abertos, com turmas destinadas a executivos de qualquer organização, e outro com as 85 instituições que se destacam em cursos feitos sob medida para empresas. Neste ano, o Insper também aparece nos dois rankings, em 51ª lugar na lista de programas customizados e em 54º entre os cursos abertos, posições similares às do ano passado. A Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, aparece na lista de programas feitos sob medida, na 49ª posição, subindo da 58ª em 2016. A pesquisa leva em conta aspectos como a satisfação dos alunos e das empresas que contratam as instituições, o crescimento das escolas em receita de um ano para o outro, a diversidade das turmas e dos professores e a exposição internacional da instituição de ensino. Para fazer parte dos rankings, as escolas também precisam ter ao menos uma das renomadas acreditações Equis e ACCSB ­ no Brasil, só cinco escolas possuem uma delas ­ e ter pelo menos US$ 2 milhões em receita com origem em programas de educação executiva. Ao todo, 100 instituições participaram da pesquisa neste ano. Duas escolas brasileiras deixaram os rankings na comparação com o ano passado: a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Saint Paul Escola de Negócios, que haviam ficado em 55º e 59º na lista de programas abertos, respectivamente. A disputa pelo topo dos rankings neste ano foi acirrada. O de programas abertos foi liderado pela escola suíça IMD, seguido pela espanhola Iese Business School, enquanto na lista de cursos customizados o resultado se inverteu. Essa foi a primeira vez desde que o ranking começou há 19 anos em que duas escolas dominaram os primeiros lugares das duas categorias. No resultado combinado, o Iese assumiu a liderança. O terceiro lugar do ranking de programas abertos foi para a Harvard Business School, que também ficou em quinto lugar na lista de cursos customizados, após subir nove posições. Já o bronze do ranking de cursos sob medida ficou com a também americana Duke Corporate Education, pelo terceiro ano consecutivo. Antes disso, ela era a recordista na liderança da lista de cursos customizados ­ foram 12 anos seguidos na primeira posição, entre 2002 e 2014.




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Eis o veículo (Motorella) que tenho utilizado para andar na ciclovia da Lagoa e ir ao trabalho sem suar