sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

45 lições de vida

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The
Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições
que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna
mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus
amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é
a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez
é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não
guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras
'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa
que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos
todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas
de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Estima-se que 93% não encaminhará isto.
Se você for um dos 7% que o farão, encaminhe-o com o título 7%.


Tente colocar bom senso na cabeça de um tolo e ele dirá que é tolice. -Eurípedes
 

Protesto de Certidão de Dívida Ativa

Valor Econômico – Legislação & Tributos – 05.01.2011 – E1

Portaria libera protesto por autarquias
De São Paulo
05/01/2011

Ricardo Benichio/Valor
Laura Ignacio
Uma portaria do Ministério da Fazenda e da Advocacia-Geral da União (AGU) autorizou o protesto extrajudicial de Certidões de Dívida Ativa (CDAs) da União. Tanto para os tributos federais devidos à Fazenda, quanto às taxas e contribuições devidas às autarquias e fundações públicas federais, como a taxa de fiscalização paga ao Ibama, por exemplo.
O protesto em relação às autarquias e fundações existia apenas em um projeto piloto. Em agosto de 2010, a Procuradoria-Geral Federal (PGF) celebrou um convênio com o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB). A partir dai, as CDAs de valores abaixo de R$ 10 mil e de titularidade do Inmetro, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), constituídos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, começaram a ser protestadas.
Segundo a AGU, a medida apresentou resultados favoráveis ao erário. Em outubro e novembro de 2010, o índice de recuperação foi superior a 30%. Por meio da execução fiscal, esse índice não supera o percentual de 2%. Para o órgão, com a nova portaria, essa recuperação deve aumentar.
O tributarista Pedro Lunardelli, do Siqueira Castro Advogados, afirma que a portaria é resultado da interpretação de várias leis. "Mas nenhuma delas autoriza expressamente a prática do protesto", diz. Já o advogado Paulo Sehn, sócio do Trench, Rossi e Watanabe Advogados, afirma que o Código Tributário Nacional (CTN) só permite o protesto judicial. "O objetivo da portaria é fazer com que o devedor se sinta constrangido com a publicidade da medida e quite a dívida", afirma. Ambos defendem que há outras formas legais de cobrança. Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi favorável ao Banco do Brasil, pela qual contestava o protesto do município de Duque de Caxias (RJ).
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) editou em 2006 a Portaria n321, permitindo o uso do protesto, mas não chegou a aplicá-lo. Para a coordenadora-geral da Dívida Ativa da União da PGFN, Nélida Araújo, a nova portaria traz segurança jurídica por ser interministerial. "O protesto é importante por otimizar a cobrança de crédito inscrito em dívida ativa", diz. Ainda não há previsão para o uso do protesto.

Palestras sobre asssuntos chatos encontram público

Valor Econômico - Tendências & Consumo - 03.01.2011 - B6
Os entusiastas dos assuntos chatos

Gautam Naik The Wall Street Journal, de Londres
03/01/2011
Gautam Naik / "The Wall Street Journal"

Rhodri Marsden em sua palestra "O empate no críquete test"
"Preparem-se para cinco quentíssimos minutos de inércia", disse William Barret. Ele então começou a recitar os nomes de cada uma das 415 cores listadas num catálogo de tintas: sonho de ameixa, delfim, amarelo sala de estar, salmão morto... e assim por diante.
O discurso de Barry foi intitulado "Como ouvir a tinta secar" e, a julgar pelos rostos de cansaço do público, foi um sucesso. Ele estava falando, afinal de contas, numa conferência de entusiastas do tédio chamada Chatice 2010, realizada em 11 de dezembro em Londres.
Durante sete horas, 20 palestrantes discursaram sobre uma gama de digressões sombrias que iam de "A intangível beleza do estacionamento nos telhados" e "Reflexões pessoais sobre o café da manhã inglês" a "O empate no críquete test" e "Minha relação com as rotas de ônibus". Enquanto isso, alguns dos 200 participantes - cada um pagou US$ 24 pelo ingresso - tentavam não cochilar.
Surpreendentemente, muitos não cochilaram. "É algo essencialmente inglês olhar para algo chato como uma poça d'água e achá-la interessante", disse Hamish Thompson, que administra uma empresa de relações públicas e estava na plateia.
Chatice 2010 é obra de James Ward, de 29 anos, que trabalha para uma empresa de distribuição e produção de DVDs. Em sua outra vida, como o enviado do tédio, Ward edita o blog "I like boring things" (Eu gosto de coisas chatas). Ele também é um dos fundadores do Club da Papelaria, cujos 45 integrantes se reúnem para discutir canetas, clipes e post-its.
Para outro de seus projetos, Ward visitou, nos últimos 18 meses, 160 lojas de conveniência em Londres e fez notas cuidadosas sobre a popular barra de chocolate Twirl, incluindo a disponibilidade do produto, preço e condições de armazenamento. Ele publica os detalhes on-line.
O tédio se tornou um assunto sério para a pesquisa científica. Por exemplo, um estudo de 25 anos sobre servidores públicos ingleses publicado este ano mostrou que "chato de morrer" pode não ser mera metáfora. Pessoas que reclamam de "altos níveis" de tédio nas suas vidas têm o dobro de chances de morrer de um derrame ou doença do coração, concluiu o estudo.
As palestras do evento Chatice 2010, em Londres, abordaram desde uma coleção de gravatas até rotas de ônibus da cidade
O "Instituto da Chatice", que fica em South Orange, no Estado americano de Nova Jersey, começou como uma brincadeira. Seu website diz que agora desempenha um papel mais sério descrevendo "os perigos que estão associados a muito tédio e oferece conselhos sobre como evitá-lo".
Diga isso aos fuzileiros navais americanos. É um fato bastante conhecido que soldados que sofrem de traumas de guerra no campo de batalha têm risco maior de mostrar comportamento antissocial, como entrar em brigas ou negligenciar suas famílias, quando voltam para casa.
Mas uma pesquisa com mais de 1.500 fuzileiros navais americanos, publicada em setembro no jornal "Agressive Behavior", sugere que sofrer de tédio pode ser um fator de risco maior para tal comportamento do que o trauma de guerra.
Chatice 2010 nasceu quando Ward ouviu que um evento chamado "Conferência Interessante" havia sido cancelado. Ele publicou uma piada no twitter sobre a necessidade de se ter uma Conferência da Chatice no lugar. E se surpreendeu quando dezenas de pessoas responderam com entusiasmo.
Logo ele estava traçando planos para o primeiro encontro do tipo. Os primeiros 50 ingressos para Chatice 2010 foram vendidos em sete minutos.
"Acho que a piada é comigo", disse o descontraído Ward. "Criei essa armadilha e não há saída."
Os procedimentos para o esgotado evento foram iniciados pelo próprio Ward, que discutiu sua coleção de gravatas à exaustão, acompanhado por uma apresentação em PowerPoint.
Ele observou que até junho de 2010 ele possuía 55 gravatas e que 45,5% delas tinham uma única cor. Em dezembro, a coleção havia crescido 36%, apesar de a quantidade de gravatas com única cor ter caído 1,5%.
"As gravatas estão se tornando ligeiramente mais coloridas", notou Ward. Também, aparentemente, seu gosto está melhorando. Em dezembro, 64% das gravatas eram de poliéster, ante 73% em junho.
Ainda menos comovente foi uma degustação de leite. Ed Ross, um ator, girou, cheirou e provou cinco diferentes tipos de leite em taças de vinho, comentando o sabor, as sensações finais e o "alimento adequado" para acompanhar cada um. (Cereais foram muito mencionados.)
Um discurso ansiosamente aguardado foi sobre a meticulosa - e ainda em andamento - contagem de espirros do escritor Peter Fletcher. Com a ajuda de gráficos e quadros, Fletcher revelou ter espirrado 2.267 vezes nos últimos 1.249 dias, ganhando assim "um profundo entendimento da passagem do tempo". "Eu cheguei mesmo a espirrar quando registrava um espirro", disse.
Karen Christopher, de Chicago, que agora vive em Londres, encontrou pelo menos uma apresentação tão enfadonha que ela parou de prestar atenção. "Em vez disso comecei a pensar sobre os procedimentos da polícia sueca", disse ela.
Os organizadores fizeram o melhor para manter a plateia alerta. Muitos espectadores compraram café, e cada um recebeu uma sacola contendo uma barra energética.
Depois de um muito necessário intervalo, foi feito um sorteio. Alguns dos ganhadores levaram um DVD chamado "Helvetica", um documentário de 2007 sobre tipografia.
Para agitar as coisas, Ward e seus colegas criaram um quebra-cabeças de mil peças com caixas de cereais inglesas da década de 70. Cada participante recebeu algumas peças e um pedido para completá-lo.
Apesar de todas as brincadeiras, a conferência ocasionalmente foi do ridículo para o filosófico. A jornalista e autora Naomi Alderman falou da dificuldade de ter que observar o Sabá judeu quando criança. A palestra dela, "Como é fazer quase nada interessante por 25 horas por semana", terminou com uma inesperada e tocante observação. "Quando aprendemos a tolerar o tédio", disse ela, "descobrimos quem realmente somos."
Para chegar à conferência, Jo Lee enfrentou uma hora de viagem de trem da cidade litorânea de Brighton. Ela disse que valeu a pena porque tinha a ideia de como é divertido tirar fotos aleatórias de marcas deixadas nas paredes e de chicletes grudados embaixo de mesas.
"Somos todos superestimulados", disse Lee. "Acho que é importante parar tudo um pouco e ver como é se sentir entediado por várias horas."
Ela terá sua chance outra vez no ano que vem, quando Ward planeja o Chatice 2011. Ele espera incluir um discurso que não entrou na relação deste ano: "A facilidade de tirar eletricidade de prédios municipais e além: uma comparação." É sobre tomadas elétricas.

Registre as histórias, fatos relevantes, curiosidade sobre Paulo Amaral: rasj@rio.com.br. Aproveite para conhecê-lo melhor em http://www2.uol.com.br/bestcars/colunas3/b277b.htm

Eis o veículo (Motorella) que tenho utilizado para andar na ciclovia da Lagoa e ir ao trabalho sem suar